quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Castidade já era?




Este foi o tema do encontro com os psicólogos na Faculdade Arquidiocesana de feira de Santana no dia 31 de Agosto de 2011.





O psicanalista Claudinei falava que a Castidade saudável é a que implica em um gesto de gratidão. A mesma não é uma obrigação pelo medo, mas uma expressão de amor.

O Padre Jair (antropólogo) ao falar sobre o tema da castidade na visão da antropologia partiu de dois pressupostos: 1. Que somos seres sexuados. 2. Precisamos ter uma visão positiva da sexualidade, mas sem ingenuidade. Para ele a castidade pode comunicar abertura à totalidade, um tipo de amor disponível a todos.

Neste encontro também tivemos a presença da irmã Regina que tratou do tema da castidade na visão teológica.





terça-feira, 2 de agosto de 2011

Pré-Missão em Sítio do Quinto


Em preparação para a Missão de Janeiro de 2011 na Paróquia Santo Antônio em Sítio do Quinto – BA, os missionários da diocese de Paulo Afonso estiveram nessa paróquia de 11 a 16 de Julho, conhecendo um pouco da história da cidade e da realidade em que vive o povo, visitando as comunidades motivando-as para uma melhor participação em Janeiro.





No dia 11 de Julho houve a celebração de abertura com o Pe. Rosivaldo e a presença dos missionários. No dia seguinte (dia 12) tivemos um momento de oração, logo após houve uma Palestra com o professor de História Euclides Borges sobre a história do Município.


Depois da Palestra o Pe. Rosivaldo falou um pouco sobre a dimensão religiosa do município. A tarde o Padre Léo fez uma reflexão sobre a palavra de Deus e em seguida foi feito a divisão das equipes e finalmente os missionários foram para as comunidades rurais.

Voltando das comunidades


No dia 16 todos os missionários voltaram das comunidades para um dia de avaliação e espiritualidade na Cidade de Sítio do Quinto, tendo como objetivo avaliar a pré-Missão e vê os encaminhamentos para a Missão em Janeiro.




O que será feito até Janeiro?

Na Cidade:

Parte formativa; Promover dias de espiritualidade, apresentação do tema da Missão, rifa com a catequese paroquial e rifa com a crisma paroquial.

Na parte econômica; será destinado: 30% da festa da Matriz; 40% da festa do Rasinho; 40% da festa do Tingui; 40% da festa do Planalto; 30% da festa do Jardim; 10% do Dizimo; 20% da festa dos 10 anos de Sacerdócio do Pároco.

No Tingui

Continuar motivando a comunidade. Em setembro será realizado um encontro de lideranças; Bingos, rifas. E uma parte dos recursos do Novenário em outubro será destinado a missão.

Rasinho e Planalto

Formação para lideranças e visitas as comunidades vizinhas. Na parte econômica; bingos, festinhas e Quermesse.

Encerramento da Pré-Missão


A noite houve a celebração de encerramento com a presença de Dom Guido, Bispo da diocese de Paulo Afonso, Padre Rosivaldo, os missionários e as comunidades visitadas.





Agradecemos a Deus por nos ter concedido uma Pré-Missão tão linda e com a sua graça estaremos em Janeiro para a Santa missão.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Ressuscitai

Aconteceu no dia 29 de maio de 2011, o primeiro RESSUSCITAI (um arrastão com a juventude) na cidade de Ribeira do Pombal. Este evento teve como objetivo, despertar nos jovens de Ribeira do Pombal o desejo profundo de seguir a Cristo ressuscitado.

Este arrastão teve a animação do Padre Ribeiro e Banda Querigma diretamente de Estância - SE. A concentração foi em frente ao Complexo Esportivo Ferreira Brito percorrendo as principais ruas de Ribeira do Pombal. No final do show houve o encerramento com a celebração da Santa Missa.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Comentário do texto: “Por aqui não há mais caminho”


GUTIÉRREZ, Gustavo. Beber em seu próprio poço: No itinerário espiritual de um povo. São Paulo: Loyola, 2000.

Gustavo Gutiérrez no seu texto “Por aqui não há mais caminho,” nos fala do segmento a Jesus Cristo a partir do encontro, encontro este que nasce de uma amizade “cuja iniciativa pertence ao Senhor e constitui o ponto de partida de um caminhar” em liberdade. “Caminhar interpretado por São João da Cruz na subida do monte Carmelo: ‘Por aqui não há mais caminho, pois para o justo não há lei’”.

O encontro com Jesus marcou a vida dos dois discípulos de João e também marca a nossa vida, impulsionando-nos para um compromisso com a missão de testemunhar o amor de Cristo aos demais. Um amor que nos liberta e nos faz viver segundo o Espírito. O autor fala que “para dar testemunho da vida é preciso passar pela morte. Essa experiência, que marca a situação latino-americana hoje, é sem dúvida uma conseqüência do encontro e do reconhecimento de Jesus como o messias”.

Segundo Gutiérrez, “não podemos dar uma resposta teórica ou meramente teológica à pergunta: “quem dizeis que eu sou?”. Quem responde a essa pergunta é nossa existência inteira, nossa inserção histórica, nossa maneira de viver o evangelho. A afirmação de Pedro – “tu és o Cristo” – é fundamental. Porém, a exigência é que se faça desse reconhecimento o sentido de nossa vida, aceitando todas as suas conseqüências, por mais duras que sejam”.

A espiritualidade nos conduz a liberdade que deve ser posta ao serviço dos irmãos. Isso implica um processo, uma busca que só será realizado após uma longa caminhada. Para o autor “a busca de Deus é, na verdade, o sentido definitivo de toda espiritualidade”. Gutiérrez afirma que “na raiz de toda espiritualidade existe uma experiência determinada, feita por pessoas concretas que vivem um tempo bem preciso. Experiência pessoal e, simultaneamente, comunicável aos outros”. Essa espiritualidade está fundamentada no caminhar sob o domínio do Espírito que nos liberta de tudo o que nos atrapalha de servir a Deus e ao irmão. Nesse sentido “o caminho espiritual é permanente liberdade criadora sob a ação do Espírito”. É um caminho que tem como finalidade o serviço a Deus e aos demais. Tudo isso se fundamenta no encontro com o Senhor que nos dá liberdade para amar e servir o nosso semelhante.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Visitando Salvador


No dia 25 de março de 2011, a turma do curso de história da Igreja no Brasil da Faculdade Arquidiocesana de Feira de Santana visitou a cidade de Salvador. O objetivo dessa visita foi conhecer a História de Salvador a partir da evangelização no Brasil.


Percebemos nessa visita e nas aulas de História da Igreja no Brasil, que a história da cidade de Salvador está intimamente ligada com a história da evangelização no Brasil. Pois, com a chegada do primeiro governador geral da Bahia em 1549, vieram também os jesuítas cuja tarefa era evangelizar os índios. Percebemos na Cidade de Salvador a influência do Padroado Régio; isto é, o rei era o patrono das missões. O mesmo era responsável pela criação de paróquias, construção de Igrejas, de conventos e nomeações de padres e bispos. Tudo isso porque o papa dava direito aos portugueses de cristianizar o Brasil. Com o padroado régio, o rei tinha o dever de implantar a fé católica nos territórios conquistados.

As ruas da cidade de Salvador


As ruas da Cidade são estreitas e levam as características das cidades de Portugal com grandes casarões e fachadas coloridas.


As Igrejas deviam está voltadas para o palácio do governador, assim como também; a cadeia, a câmara dos vereadores, a prefeitura e o hospício.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

A Catedral de Salvador




A Catedral de Salvador antigamente era a capela dos jesuítas construída no século XVII. Nessa Igreja existem características do estilo barroco e neoclássico.




Percebe-se que há uma forte ligação entre a arquitetura e a evangelização na cidade de Salvador. Este aspecto é notável nas Igrejas com as pinturas nos azulejos, e as imagens, tendo em vista que o povo não sabia ler, então a evangelização acontecia por meios das imagens visuais.




sexta-feira, 25 de março de 2011

TORNAR-SE PESSOA

ROGERS, Carl. Tornar-se Pessoa. São Paulo: Martins Fontes, 1982.


Nesse livro, Carl Rogers mostra sua longa experiência no campo da psicoterapia. O mesmo afirma que quando o terapeuta está experienciando uma atitude calorosa, positiva e de aceitação para com aquilo que está no seu cliente, isso facilita a mudança. Isso implica que o terapeuta esteja realmente pronto a aceitar o cliente, seja o que for que esteja sentindo no momento – medo, confusão, desgosto, orgulho, cólera, ódio, amor, coragem, admiração. Isto quer dizer que o terapeuta se preocupa com seu cliente de uma forma não possessiva, que o aprecia mais na sua totalidade do que de uma forma condicional, que não se contenta com aceitar simplesmente o seu cliente quando este segue determinados caminhos e com desaprová-lo quando segue outros.

Quanto mais o terapeuta assume esta atitude (de aceitação), mais a terapia tem probabilidades de ser bem sucedida. A partir daí o cliente passa a aceitar os seus sentimentos e começa pouco a pouco a tornar-se capaz de ouvir a si mesmo – a perceber quando está irritado, a reconhecer quando tem receio, e mesmo a tomar consciência de quando se sente com coragem. À medida que começa a si abrir mais para o que se passa nele, torna-se capaz de perceber sentimentos que sempre negou e reprimiu. Enquanto vai aprendendo a ouvir a si mesmo, começa igualmente a aceitar-se. Descobre que é possível abandonar a fachada atrás da qual se escondia, que é possível pôr de lado os comportamentos de defesa e ser de uma maneira mais aberta o que realmente é.

O Dr. Carl Rogers mostra que depois da terapia a pessoa começa a ver-se de modo diferente: Aceita-se e aceita seus sentimentos de uma maneira mais total; Torna-se mais autoconfiante e mais autônoma; passa a ser mais flexível, menos rígida nas suas percepções; aceita mais abertamente os outros. O cliente descobre que pode viver uma relação com base nos sentimentos reais, em vez de se fundar numa falsa aparência defensiva. A razão disso é o fato de, na terapia, o individuo aprender a reconhecer e a exprimir os sentimentos como seus, e não como um fato que dissesse respeito a uma pessoa.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Retiro Espiritual



Nos dias 06, 07 e 08 de Março de 2011, os seminaristas da Diocese de Paulo Afonso participaram de um retiro espiritual tendo como pregador o Bispo Dom Guido Zendron. O tema foi sobre a vocação. O pregador dizia que a vocação num sentido mais amplo é viver a vida aceitando as condições e obedecendo as circunstâncias que o Senhor nos oferece. Num sentido mais estrito, vocação é o nosso relacionamento pessoal com Deus. A vocação é o pertencer a Cristo que me ajuda a dizer sim ou não. Segundo dom Guido, o ponto mais importante de nossa vocação é o relacionamento com Cristo. Ele quer de nós o pertencer totalizante.

sábado, 5 de março de 2011

A compulsão

Aconteceu no dia 10 de Fevereiro de 2010 o primeiro encontro de psicólogos na Faculdade Arquidiocesana de Feira de Santana, onde estavam presentes o psicanalista Claudinei, a Irmã Laurinda, a Irmã Franciely e a professora Gorete. Estes profissionais falaram sobre o tema da compulsão.

A Irmã Franciely começou sua explanação afirmando que a compulsão configura uma ação, comportamento que as pessoas experimentam para fugir das suas angústias. O compulsivo sente-se forçado a realizar uma determinada ação. Não é perceptível conscientemente senão superficialmente. Nesse sentido o comportamento compulsivo é uma forma de lidar com a vida.

Como identificar uma compulsão? Uma compulsão pode ser identificada quando a pessoa apresenta dificuldade de interromper seus impulsos; quando tem necessidade de aumentar a intensidade.

A irmã Laurinda iniciou sua fala mostrando a diferença entre compulsão e obsessão. A mesma afirmou que a compulsão é um comportamento repetitivo e está ligado ao ato. Enquanto a obsessão está ligada a ideia ou imagem que vem a mente da pessoa. A pessoa que acessa um site pornográfico sabe que ela não necessita disso, mas não tem controle sobre tal ato. Mesmo sabendo de uma série de normas ou princípios, não é suficiente para controlar.

Como lidar com isso?

Assumir o conflito

Fazer um processo da sinceridade a verdade. Esse conflito eu posso resolver sozinho ou preciso de ajuda?

Pode passar o conflito psicológico ao espiritual, se perguntando: Onde está o Senhor em tudo isso? E em que caminho ele quer me guiar?

A professora Gorete começou seu discurso sobre a pornografia na internet, mostrando que a mesma foi criada para ser uma rede de comunicação que facilitasse o compartilhamento de informações importantes e úteis. A pornografia é uma exposição degradante do corpo humano. É tudo que está por trás das fantasias sexuais, uso de drogas, tráficos de mulheres e etc.

O discurso do psicanalista Claudinei foi sobre o desejo. O mesmo afirmou que o desejo é algo complexo, ele é construído de afetos. Deseja-se não o objeto, mas aquilo que ele representa. Todo ser humano é um ser com pulsão, ele é um ser carente, por causa disso o mesmo não satisfaz sua carência por completo. A mídia não vende necessidade, e sim desejos. O desejo não é algo saciável com o objeto. A compulsão aumenta a carência, é essa a ideia de vício. A depender da intensidade da compulsão ela vai ser identificada como patologia. A amizade neutraliza a carência, visto que não existe nenhum ser humano que não tenha carência afetiva.

sexta-feira, 4 de março de 2011

A economia da Salvação

A palavra economia significa “administração sobretudo doméstica, ou governo, indica no NT o plano ou a ordenação da Salvação, a disposição salvífica” (LEXICON, 2003, p.225). Os padres da Igreja entendem esse termo como “o conjunto das disposições divinas, decididas na eternidade e realizadas no tempo, tendo em vista a Salvação humana” (id. P.225). Podemos perceber que economia da Salvação é o desenvolvimento do plano de Deus para salvar a humanidade. Esse plano salvífico refere-se a uma longa história mediante sua aliança com Abraão e Moisés.

Em que consiste a Salvação? “A Salvação consiste em Deus intervir na história para instaurar uma nova relação dialogal com o homem, um homem que permanece plenamente ele mesmo frente a um Deus distinto dele” (LACOSTE, 2004, p.1592). Na visão do povo hebreu, Salvação é a ação que liberta do poder dos inimigos. Esse povo leva consigo a experiência de ser livre e de poder ser introduzido na terra prometida.

No Novo Testamento a perspectiva da Salvação tem um grande significado com a encarnação do verbo. “O NT conhece um único Salvador histórico, Jesus de Nazaré, não tanto por causa da significação literal do seu nome (Yehoshoua ou Yeshoua, ‘Javé salva’), mas porque todo processo de salvação está ligado a ele como a seu protagonista indiscutível” (Id. p.1594). O livro dos atos dos apóstolos esclarece essa ideia ao afirmar que “Não há, debaixo do Céu, outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos” (At, 4,12). Neste contexto, fica claro que a economia da Salvação é o dinamismo do projeto de Deus que ao longo da história por intermédio dos profetas preparou os homens para a chegada de seu Filho para a nossa Salvação.

Referência Bibliográfica:

LACOSTE, Jean-Yves. Dicionário Crítico de Teologia. São Paulo: Paulus, 2004.

LEXICON: Dicionário Teológico Enciclopédico. Tradução de João Paixão Netto e Alda da Anunciação Machado. São Paulo: Loyola, 2003.